Um pretenso psicoterapeuta xamã, cético e picareta, usa de clichês da psicologia e da cultura indígena, além de um aplicativo de celular com perguntas e respostas e de um incenso psicoativo para vender suas palestras e sessões de terapia. Sua vida começa a virar de pernas para o ar quando um novo cliente, um menino de 12 anos, surge buscando o significado de um sonho que se repete e durante as sessões, ambos parecem ser teleportados para os anos 90, em baladas regadas a álcool, beijos, brigas e dance music. A obra é uma crítica psicodélica, carregada de humor e drama, à busca cega pelo dinheiro como resposta padrão para a vida contemporânea.