Na era das “grandes navegações”, potências europeias serviam-se à vontade dos recursos descobertos no chamado “Novo Mundo”. O Atlântico jamais vira um tráfego tão grande de naus entre o “Velho Continente” e as exóticas paragens de terras tão desconhecidas quanto inóspitas.
A tripulação do Santa Magdalena, um galeão a serviço da coroa espanhola, leva em seus porões uma carga de metais preciosos, víveres e objetos encontrados num templo abandonado na selva que recobre boa parte do território recém anexado ao Império Hispânico.
Perseguidos pelo implacável corsário Lazarus Mann e seus Guerreiros de Satã, os homens à bordo do galeão são assombrados por algo ainda pior que o destino iminente nos sabres dos bucaneiros em seu encalço.
Acontecimentos bizarros à bordo da nau abatem o moral dos marujos. Forças além da compreensão humana estavam em movimento. Suas vidas, bem como almas, estavam em jogo numa luta travada não apenas na esfera mortal.
É importante salientar que não há, neste conto, apologia ou qualquer apoio a orientação/ideologia política e/ou sexual. O autor NÃO É partidário de qualquer “ismo” que possa denegrir ou agredir qualquer minoria/grupo étnico/social.
Aqui é contada uma história na qual homens cumprindo o dever enfrentam piratas sanguinários, defendendo uma carga que pode representar sua danação eterna. Aqui é contada uma história onde as opiniões, modo de agir e diálogos são estritamente das personagens e do contexto da época representada em suas páginas.
Convido você, leitor, a navegar por águas infestadas pelo mal absoluto e descobrir se a tripulação do Santa Magdalena será capaz de escapar do terrível destino a eles reservado.
Boa leitura !
Rochett Tavares.