O livro descreve, preservando a identidade das pessoas envolvidas, a envolvimento do autor no caso onde um jovem, dependente químico, acusado de tráfico de drogas.
O foco não é a situação jurídica, mas demonstrar o risco que o dependente assume, de cometer um dos crimes de maior repulsa pela sociedade, por estar totalmente exposto a um meio ambiente promíscuo, quando está absolutamente vulnerável, em razão da sua dependência.
Com frequência, os usuários de drogas (uma conduta atípica, que não desperta interesse penal), são induzidos ao tráfico de entorpecentes (fato típico, que reclama a repressão estatal), configurando a prática do ato ilícito ou conduta delituosa.
E, ninguém, em sã consciência, defende (no sentido de apoiar) o traficante de drogas, ou o livre exercício desta atividade delitiva, porque o dano social dela decorrente é altamente nocivo e geralmente, irreversível.
Entretanto, do ponto de vista estritamente jurídico, o usuário de drogas pode e deve ser considerado um agente incapaz, passível de ser interditado.