Reunião de vinte crônicas, escritas aos vinte e um anos e que refletem o estilo de escrita e a personalidade do escritor, na busca por lhe desenhar o perfil da época em questão. Os textos se relacionam com os amores, a família e os desconhecidos que ele, jovem de vinte anos, conheceu e desconheceu pelas ruas de São Paulo, sempre pronto para paixão e para o caos de si e dos outros.
Os assuntos são diversos: em "Amiga de Escola", temos uma conversa inusitada ouvida em transporte público; em "Converse Com Estranhos", o autor recebe recomendações de livro de um estranho no ônibus; "Aos Treze" fala sobre encontrar um amor que se tinha aos treze anos e "Não É Porque Eu Não Te Amo" é quase um exercício de se fazer acreditar no que não se acredita, de fato. Vale destacar "Babaca", que fala sobre o jogo de arrogância entre amigos de faculdade e "O Maior Solitário do Mundo", que fecha o livro como um quase-ensaio e faz diversas reflexões sobre a solidão e a falsa crença do contrário. Esses são só exemplos e o volume ainda compreende quatorze outros textos, igualmente interessantes.