Este ensaio analisa o dinamismo da invenção e tematização da identidade dos portugueses como povo, comunidade e nação por alguns dos intelectuais que mais decisivamente marcaram o sentido e configuração deste percurso. Trata-se de fixar criticamente caminhos onde se inscrevem as etapas da consciência histórica de um povo, equacionando-o, por isso, no contexto dinâmico de sucessiva reinvenção de si, mostrando as linhas de continuidade, os dramas de alternativa, a oposição ou articulação entre diferenças enriquecedoras e as opções por percursos distintos que fomos capazes de ir idealizando.