Aquele que come comigo no mesmo prato, este há de me trair. Na última ceia, Jesus nos convida a refletir a nossa fragilidade e por isso a nossa capacidade de trair. Projetando as dificuldades no exterior, ainda hoje pessoas malham o Judas no sábado de aleluia, porém a mensagem não é para Judas e sim para mim, para você leitor.
Eu, você, nós somos frágeis, por isso temos a necessidade de perdoar. As pessoas que nos magoam são exatamente aqueles que comem conosco no mesmo prato, ou seja, são pessoas da nossa intimidade. Um filho, ex-marido, ex-mulher, o pai, um irmão, um grande amigo, a decepção é exatamente por ser uma pessoa que amamos a nos trair.
Ninguém se magoa com um estranho. Uma amiga certa feita disse-me: Os maiores inimigos um dia foram os maiores amigos. Quem lembra da esposa de um ex-governador de São Paulo, que o denunciou por corrupção, ou mesmo o irmão de um ex-presidente da república que foi o principal apoio da sua queda.
Geralmente colocamo-nos na condição de vítimas, ficamos com piedade de nós mesmos. Ressentimento significa sentir de novo, trazer de volta toda a decepção, sempre que lembramos, e fazemos questão de lembrar de preferência contar para os outros, para que fiquem com pena de nós. É a racionalização da raiva.
O Perdão se faz necessário para libertação do ser humano desta escravidão mental…….
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