A alta competição por qualidade e consumidores leva as empresas a buscarem a robotização de seus processos e também a decidirem cada vez mais com sistemas automáticos, atuando diretamente na camada de inteligência tática e estratégica. E o que, para muitos, parece apenas uma automação, na verdade é só o começo da entrada dos robôs na gestão dos processos.
Um novo tempo nas empresas, onde os robôs estarão definindo os próprios ajustes dos sistemas de automação até terem competência para assumirem seu controle, ou seja, assumirem o papel de robôs gestores de outros robôs. Evidentemente que isso só será possível através de avançadas tecnologias de inteligência artificial que, irão abrir as portas para os robôs que pensam como gestores.
Dessa forma, podemos visualizar a robotização dos processos como as portas para um cenário futuro muito próximo, que já não será mais de ficção científica, mas de realidade absoluta, onde máquinas e computadores cada vez mais inteligentes, com capacidade de pensar como humanos, estarão presentes nas mais variadas áreas, influenciando o mercado, os consumidores, as empresas, as redes sociais, os governos, a natureza, etc., ou seja, todos os seres vivos, empresas, processos e modelos de negócio envolvidos.
E tudo isso na velocidade da luz.
Mas, apesar de essa nova realidade poder representar um grande benefício para os consumidores e empresas, e toda sociedade, por outro lado são muitos os riscos se não fizermos a automação de processos e orquestração de sua inteligência de forma segura e planejada, principalmente quando os robôs passam a ser autônomos e a decidir por nós em tempo real.
Ou seja, a revolução dos robôs exige também uma grande mudança na administração dos processos, e para isso, precisamos de visibilidade dos sistemas automáticos e discricionários, de robôs e seres humanos, pois eles irão impactar cada vez mais os principais atores do mercado, ou seja os consumidores, negócios, empresas, governos, redes sociais, etc.